Meditação

 

A cura da língua

Este é o tipo de mensagem que precisamos muito da misericórdia de Deus para ministrar. A Bíblia fala que todos nós tropeçamos em palavras.

 Esta é uma mensagem simples, mas que pode mudar radicalmente o seu destino.

Quando pensamos numa pessoa realmente curada, precisamos considerar a cura da língua. Este talvez seja o principal crivo da obra que Deus realmente tem realizado no nosso coração.

É principalmente na nossa maneira de falar que os frutos de arrependimento precisam estar presentes.

 “Uma língua suave é árvore de vida; mas a língua perversa quebranta o espírito” (Pv 15:4).

 A plenitude de vida e a saúde em todos os aspectos estão diretamente ligadas com as nossas palavras. Este termo “a língua suave”, no hebraico significa “a língua curada.

Se existe uma língua curada é porque existe uma língua doente. Isto indica que nossa língua pode estar enferma precisando de cura.

Na verdade, a língua de todo pecador precisa de cura.

 Esta é uma área onde o pecado e a maldição sempre se manifestam.

Uma língua curada é sempre um manacial de vida que alimenta e dá sombra a muita gente. Em contra partida a perversidade da língua quebra o fluir do Espírito, extingue o seu mover, fere as pessoas. O enchimento e as bênçãos do espírito se perdem por uma língua descontrolada e perversa. Uma língua curada provê um manancial de bênção para nós mesmos e para os outros.

Precisamos avaliar como tem sido a tônica das nossas palavras.

 É muito importante prestarmos a atenção nisto com as pessoas com quem mais nos relacionamos, principalmente filhos.

 Se estamos edificando e levantando as pessoas ou se frequentemente estamos colocando-as para baixo.

Uma língua enferma fere. Uma língua sarada cura as pessoas: “Há palrador cujas palavras ferem como espada; porém a língua dos sábios traz saúde” (Pv 12:18).

 A cabeça humana

 Devemos observer algo significativo acerca da maneira como o Criador desenhou a cabeça humana. Todos nós temos sete aberturas na cabeça, o número nas escrituras que denota plenitude. Temos tres pares de aberturas: dois olhos, dois ouvidos e dois orifícios no nariz.

Mas o Criador reduziu a setima abertura a uma apenas, a boca.

 Se perguntamos às pessoas: Quantos querem ter mais que uma boca?

Não encontramos ninguém que deseje isto.

 A maioria de nós já temos bastante dificuldade com a única boca que temos.

 Esta abertura sozinha causa mais problemas que as outras seis juntas!

Se consultamos uma concordância bíblica buscando os textos relacionados com boca, língua, lábios, fala, palavras, etc. ficaremos asombrados de ver o quanto a Bíblia fala sobre isto, e não é para menos. Não existe área em nossa personalidade mais relacionada com o nosso bem estar total que a nossa língua.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A LÍNGUA

 1. Uma questão de vida ou morte

 “Vinde, filhos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor. Quem é o homem que deseja a vida, e quer longos dias para ver o bem? Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente” (Sl 34:11-13).

 Estudando as escrituras sagradas, não existe nada que traga mais bênção, frutificação e segurança que o temor do Senhor. Vida plena e o temor do Senhor estão sempre associados.

Na prática, onde começa o temor do Senhor?

 O salmista diz: “Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente”.

Em outras palavras, a primeira área de nossas vidas onde o temor do Senhor se evidencia é a nossa língua. Se podemos guardar a nossa língua do mal e a nossa boca de falar engano, então podemos entrar na plenitude do temor do Senhor.

Do temor do Senhor vem a vida e longos dias para ver o bem.

Tudo isto depende do uso correto e do controle sobre a língua.

Não podemos realmente ter vidas boas se não controlarmos nossa língua.

 “O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre os seus lábios traz sobre si a ruína” (Pv 13:3).

 A boca pode se tornar na principal brecha pela qual a vida de uma pessoa é arruinada, destruída. Falar descontroladamente invoca os espíritos de destruição.

 Cada palavra imprudente é uma arma que colocamos nas mãos dos espíritos de ruína para agirem contra as nossas próprias vidas. Nossa vida só está protegida na mesma proporção que guardamos os nossos lábios, vigiando as nossas palavras.

Se voce deseja preservar a integridade da sua alma, então precisa aprender a guardar a sua boca. Abrindo muito os lábios trará ruína e calamidade.

 As opções são muito claras. Se controla a sua língua está protegido, mas se a língua está fora de controle e você não é dono de suas palavras, então o fim é a ruína.

 A Bíblia não deixa nenhuma sombra de dúvidas sobre isto: “O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma” (Pv 21:23).

Muita gente ignora que o verdadeiro motivo de tanto sofrimento e angústia na vida estão relacionados simplesmente com uma língua descontrolada e transgressora.

 Conclusão inicial: a nossa alma se alimenta de palavras

  “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto” (Pv 18:21).

 Existe uma ligação entre o que falamos e o que alimentamos.

A nossa alma se alimenta daquilo que falamos.

As palavras podem ser nutritivas ou podem ser um veneno.

É isto que a Bíblia afirma. As opções são sempre muito claras.

Morte ou vida. Ambas estão sob o poder da língua.

 De algum modo estaremos usando a nossa língua e podemos estar certos que comeremos o seu fruto. Cada um come o fruto de sua própria língua. Doce ou amargo; morte ou vida. Isto é uma lei que não será quebrada. A língua é um membro decisivo.

2. A boca revela o coração

 Uma prática comumente usada na medicina é pedir que o paciente mostre a sua língua.

 Nossa língua pode falar muito sobre a nossa saúde.

Outro dia, fazendo um check up, o médico me pediu: mostre-me sua língua.

 Através disto ele pode chegar a algumas conclusões importantes em relação ao diagnóstico.

Da mesma forma, Deus conhece nossa condição espiritual pela nossa língua.

 O estado da língua de uma pessoa é um guia seguro para conhecer sua condição espiritual. Muitas passagens estabelecem o princípio de que há uma conexão direta entre o coração e a boca.

 “Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom; ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras! como podeis vós falar coisas boas, sendo maus? pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado” (Mt 12:33-37).

 Através de uma parábola, Jesus mostra esta fundamental ligação entre a língua e o coração.

Se refere ao coração como a árvore e as palavras que saem da boca como o fruto.

As palavras indicam a condição do coração.

 A natureza da árvore inevitavelmente determina a qualidade do fruto.

Podemos até tentar disfarçar para nós mesmos o verdadeiro estado do nosso coração sustentando idéias acerca da nossa bondade, pureza ou justiça, porém o indicador seguro, infalível é a nossa língua. Se o que sai da nossa boca é corrupto e amargo, então assim é o nosso coração.

 Não existe outro tipo de conclusão aceitável.

Quando nos aproximamos de Deus tentando convencê-lo de nossa espiritualidade.

 Fazemos aquela cara de santo e dizemos: Eu sou um bom cristão, te amo, etc. Mas Deus fala: mostre-me a sua língua! Pela sua língua ele sabe como realmente é o seu coração.

 “O meu coração trasborda de boas palavras; dirijo os meus versos ao rei; a minha língua é qual pena de um hábil escriba. Tu és o mais formoso dos filhos dos homens; a graça se derramou nos teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre” (Sl 45:1,2).

 Este texto denotra um quadro do Messias em sua graça, formosura e pureza moral.

 Qual é o primeiro aspecto de toda esta beleza que se manifesta?

Seus lábios, ou seja, a graça se derramou em seus lábios.

Então diz: Deus te abençoou para sempre.

 O grande diferencial da vida reside nas palavras.

Certa vez, quando alguns homens foram enviados a prender a Jesus, regressaram sem ele e quando os perguntaram o que havia acontecido, eles responderam: “Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim como este homem” (Jo 7:46). A graça no falar é uma evidencia fundamental da unção messiânica.

 3. O verdadeiro termômetro da espiritualidade

 Precisamos discernir a essência, o termômetro da nossa espiritualidade.

 Tiago explica claramente: “Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã” (Tg 1:26).

A fé, invariavelmente é determinada pela confissão.

Crer e verbalizar são coisas inseparáveis.

 Nossas palavras revelam as nossas crenças.

 É isto que o salmista afirma: “Cri por isto falei”. A epístola de Tiago trata amplamente do tema da língua. Resumindo tudo, Tiago fala do tipo de religião que Deus aceita e do tipo de religião que Deus não aceita. A capacidade de freiar a boca é a essência do tipo de espiritualidade que Deus aceita.

Não importa quão religiosos pareçamos ser.

 Podemos ler a Bíblia, frequentar a igreja, participar do louvor e fazer todas as demais coisas que se esperam de uma pessoa espiritual.

Tudo isto é muito bom, mas se não mantemos nossa língua controlada, nossa religião é inútil e inaceitável por Deus. Todas as pessoas que se julgam religiosas ou espirituais precisam enfrentar esta questão.

 4. As nossas palavras deteminam como será o nosso mundo

Toda palavra carrega em si um poder criativo.

 Este é um dos mais interessantes segredos da existência.

 É pela palavra que trazemos a existência as coisas que ainda não existem.

 Deus criou o mundo pela palavra. Semelhantemente criamos o nosso mundo pelas nossas palavras.

 5. A palavra determina a pessoa

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai” (Jo 1:14).

 A nossa realidade, o nosso caráter  é a materialização das nossas palavras. João declara que a palavra tornou-se carne.

 Não podemos viver a nossa vida de qualquer jeito, nem usar palavras irresponsáveis, se é que queremos representar ao Senhor de maneira adequada.

O nosso caráter e muitos dos nossos atributos de personalidade serão a encarnação das nossas palavras. É desta forma que contruimos a verdadeira imagem com a qual vamos interagir com as pessoas. Percebemos uma linha de ação neste texto: A palavra determina a pessoa, o caráter e a fama.

 AS PALAVRAS DETERMINAM O DESTINO

 “Pois todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo” (Tg 3:2).

Tiago diz que se voce pode controlar a sua língua, pode controlar toda a sua vida e principalmente o seu destino. Biblicamente existem dois parâmetros que determinam a perfeição humana. O primeiro é a paciência, o segundo é o controle da língua.

 Obviamente que estes parâmetros estão interligados.

 Você só pode estar no caminho da perfeição se estiver comprometido com a prática do controle da língua.

 Tiago usa vários exemplos para mostrar como o controle da boca pode determinar o nosso destino.

1. O freio do cavalo

 Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, então conseguimos dirigir todo o seu corpo” (Tg 3:3).

 A capacidade de freiar as palavras imprudentes aprimora o curso de nossas vidas.

 Na Bíblia, o cavalo possui uma simbologia de força.

 Porém, a despeito de quão forte seja um cavalo, se você coloca um freio em sua boca, você controla todo o animal. O mesmo acontece conosco.

 A mesmas coisas que controlam a nossa boca, também irão controlar todo o curso das nossas vidas. A nossa vida é controlada por aquilo que falamos e principalmente por aquilo conseguimos deixar de falar.

Toda força precisa ser bem controlada. Nada mais perigoso que um grande potencial fora de controle. Nosso potencial sempre nos levará a um destino.

Então Tiago, explica que a maneira de direcionarmos bem o nosso potencial é através do controle da boca.

 2. O leme

 O leme do navio é um outro exemplo poderoso de como um membro tão pequeno como a língua pode determinar o destino de algo tão grandioso como a nossa eternidade.

 O leme, assim como a língua são elementos decisivos em relação ao destino: “Vede também os navios que, embora tão grandes e levados por impetuosos ventos, com um pequenino leme se voltam para onde quer o impulso do timoneiro” (Tg 3:4).

Não importa o tamanho do navio e a potência do seu gigantesco motor, a única coisa que realmente determina a sua direção é o leme.

Da mesma forma, a despeito dos nossos dons, habilidades, todo potencial que temos e até mesmo do propósito que Deus traçou para as nossas vidas, o que realmente vai determinar o nosso destino são as nossas palavras.

O leme é apenas uma pequenina parte do barco, que fica debaixo da superfície da água.

 Não se pode vê-lo quando se olha para um grande navio.

 Porém, esta pequena parte que está oculta à vista é o que determina a direção e o paradeiro do navio. Da mesma forma, quando olhamos para o exterior de alguém, não vemos a sua língua.

 Mas este pequeno membro, que não se vê, é o que está determinando o futuro daquela pessoa. Somos levados na direção determinada pelas nossas palavras.

 3. O pequeno fogo

 Da mesma forma, todo grande incêndio começa com uma pequena faísca. Este é o poder inflamante que a lígua possui. Uma simples palavra irresponsável pode produzir mágoa, uma mágoa produz discussão, uma discussão produz contenda, uma contenda produz feridas e inimizades. Muitos divórcios e grandes cisões ministeriais acontecem porque uma língua emitiu uma pequena fagulha. Pequenas palavras podem causar grandes catátrofes e comprometer o destino de muitos: “Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo incendeia” (Tg 3:5).

A língua é algo pequeno, mas que pode causar um dano incalculável, quando fora de controle.

Resumindo, Tiago destaca três situações importantes neste exemplo: “A língua também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniqüidade, colocada entre os nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo por sua vez inflamada pelo inferno” (Tg 3:6).

 - Contamina o corpo. A nossa alma se alimenta da mesma toxina presente nas palavras.

 - Inflama o curso da natureza. A língua tem o poder de destruir o destino.

Queima pessoas, queima relacionamentos, queima oportunidades.

  É imflamada pelo inferno. Quando não controlamos pelo temor de Deus nossas línguas, o diabo o fará. A maior arma de Satanás é uma boca sem controle.

 Os homens determinam seu próprio destino pela maneira que usam a sua língua.

 Nossas palavras nos conduzirão a um destino de natureza correspondente.

 Neste caminho podemos viver as mais terríveis ambiguidades.

 Pessoas que por um lado são bem sucedidas e por outro estão sofrendo e causando terríveis estragos. O uso correto da língua impartirá vida, e de outra forma, o seu uso incorreto irá corromper o futuro.

 ENFERMIDADES DA LÍNGUA

 Vamos agora estudar certas enfermidades que afetam a nossa língua.

Estas seis enfermidades que comumente infectam nossas vidas pelo mal uso da língua podem, em alguns casos, serem mortais, se não houver um tratamento.

 1.    Falar demasiadamente. Não devemos confundir falar demais com boa comunicação.

2.     Na verdade, falar demais acarreta em fazer um mau uso da comunicação.

3.    Comunicação é a arte de se fazer entendido sem desperdiçar palavras e muito menos transgredir através delas.

“Na multidão de palavras não falta transgressão; mas o que refreia os seus lábios é prudente” (Pv 10:19). Uma outra tradução diz: “Na multidão de palavras, a transgressão é inevitável, mas o que refreia os seus lábios é prudente”.

Quando falamos demais, inevitavelmente vamos transgredir.

 Esta enfermidade é tão comum que muitas pessoas pensam que isto é normal, quando, na verdade, não é. Esta “diarréia na boca” é sinal de um coração desarranjado.

 As pessoas que sempre estão falando demais são pessoas ansiosas, intranquilas e a nossa cultura conteporânea está cheia delas. A ansiedade tem sido uma das principais transgressões desta atual geração. Muitas pessoas descarregam sua ansiedade falando descontroladamente.

 Falar em excesso é uma forte indicação que o coração não tem repouso, o espírito está aflito. A pessoa stressa outros e passa a ser ainda mais stressada devido as consequências da sua fala descontrolada.

Portanto, se uma pessoa fala demais, corre o risco de falar coisas indevidas e que podem comprometê-la espiritualmente e também comprometer os seus relacionamentos.

Também devemos tomar cuidado com as nossas palavras em relação a Deus para não fazermos o voto do tolo. Jesus ensinou que não é pelo muito falar que seremos ouvidos por Deus. Pelo contrário, somos admoestados a tomar muito cuidado para não falar demais com Deus.

 Pode haver uma dose de pura irresponsabilidade quando falamos demais.Na verdade, nem nós mesmos estamos levando a sério as nossas palavras.

 “Guarda o teu pé, quando fores à casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos; pois não sabem que fazem mal. Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma na presença de Deus; porque Deus está no céu, e tu estás sobre a terra; portanto sejam poucas as tuas palavras” (Ec 5:1,2).

 Alguém também já disse que os crentes não “contam” mentiras, eles “cantam” mentiras. Antes de falarmos ou cantarmos algo para Deus precisamos considerar as consequências disto.

 Um dia estas palavras nos serão apresentadas e vamos ter que responder por elas através da nossa sinceridade e coerência. Podemos não subsistir diante destes confrontos espirituais.

 O próximo versículo reforça este princípio: “Porque, da multidão de trabalhos vêm os sonhos, e da multidão de palavras, a voz do tolo” (Ec 5:3).

 Quando se ouve alguém falar, e falar, e falar, continuamente, não se necessita de uma outra evidência: está pessoa está sendo tola. A voz do tolo se conhece pela multidão de palavras.

Qual é a raiz deste problema? Insatisfação, ansiedade, frustração junto com irresponsabilidade. Isto pode ser viciante e tornar a pessoa incoveniente. A bíblia sabiamente aconselha: “Até o tolo quando se cala é tido por sábio; e o que cerra os seus lábios, por entendido” (Pv 17:28).

Lembro-me de uma irmã muito querida, mas infelizmente carregava este descontrole.

 Na verdade, muitas coisas precipitavam-se na sua alma aflita

. Quando a visitava, além de falar sobre todo tipo de situação banal, minuciava tudo em detalhes mínimos. Ela podia falar horas e horas sem parar. É aquele tipo de pessoa que ela mesma faz a pergunta e responde. Aquilo era um verdadeiro teste de paciência que fazia com que depois de um tempo as pessoas a evitassem.

 2. Palavras irresponsáveis, ociosas e descuidadas

 “Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado” (Mt 12:36,37).

 Mais cedo ou mais tarde, seremos visitados pelas palavras que dissemos.

Não importa, se falamos estas palavras sem dar importância a elas ou ignorando o efeito delas no nosso destino. Jesus está explicando que o nosso juiz somos nós mesmos, através das palavras que proferimos. Isto vai determinar se seremos justificados ou condenados na vida.

 O pano de fundo aqui pode ser muitas feridas emocionais que nunca foram moralmente enfrentadas e tratadas. Vamos ter que dar conta das palavras que foram ociosas, insinceras, que não estávamos dispostos a respaldá-las.

 “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno” (Mt 5:37).

 Esta é uma declaração importante de ser analisada.

 Se falamos mais do que sentimos, o exagero, uma ênfase desnecessária, tudo isto vêm do maligno. O que está por trás disto é o orgulho, uma sinistra motivação de manipular a aceitação alheia.

Existe um conselho importante a ser seguido.

 Se você não pode dizer algo com sinceridade, não o diga. Seguir esta regra vai transformar a sua vida.

 3. Fofoca

 A fofoca nada mais é que comentários excessivos, especulativos e indevidos sobre fatos, boatos e relacionamentos alheios. Esta é uma área de tentação muito forte principalmente para as mulheres, mas existem alguns homens que as superam.

 Quando se começa a fazer declarações de caráter negativo, acerca de especulações ou assuntos onde a privacidade das pessoas está em jogo, dificilmente não se terá péssimos resultados.

Em Lv 19:16, a Palavra de Deus nos adverte: “Não andarás como mexeriqueiro entre os teus povos: Não te porás contra o sangue do teu próximo: Eu sou o Senhor”. A fofoca é uma maneira discreta de se cometer um homicídio: relacionamentos são destruídos, sentimentos são machucados, e muitas pessoas acabam se frustrando espiritualmente e abandonando a fé e a igreja.

Podemos definir a fofoca como “falar mais e mais do que só resulta em menos e menos”. Aqui podemos emoldurar a seguinte lei: “muita fofoca, pouca oração”.

Quem fala muito da vida alheia, normalmente está com problemas sérios na sua vida de oração. Quando, de fato, oramos por alguém, vamos alcançar o coração de Deus por esta pessoa e com certeza saberemos poupá-la com a nossa língua.

A fofoca promove uma propaganda depreciativa das pessoas em questão.

 Comentários assim, sempre tendem à deturpação dos fatos reais, promovendo conclusões injustas baseadas em detalhes mínimos e o pior, pessoas acabam sendo caluniadas e injustamente difamadas. O saldo desta agressão indireta, por trás, acaba sendo um imenso déficit de ressentimentos e inimizades.

No NT, a palavra “diabo”, significa “caluniador”.

Todo fofoqueiro está realizando o trabalho do diabo.

 Não só devemos evitar dizer uma fofoca, como também evitar recebê-la.

 “As palavras do difamador (fofoqueiro) são como bocados doces, que penetram até o íntimo das entranhas” (Pv 18:8).

 Como isto é real na natureza humana. Quando ouvimos alguma coisa que é ruim ou sob uma ótica negativa sobre alguém, algo no coração humano se regozija.

 As palavras do difamador (fofoqueiro) são como bocados doces.

 Tenha cuidado quando estiver diante deste tipo de manjar.

 O sabor pode até ser doce, mas é um alimento envenenado.

 Fofoca alimenta a falta de misericórdia e generosidade.

 Generosidade significa no literal “ter bons olhos”, ou seja, interpretar da melhor maneira possível a atitude dos outros e se alegrar com a prosperidade alheia.

 “O que anda mexericando revela segredos (trai a confiança); pelo que não te metas com quem muito abre os seus lábios” (Pv 20:19).

 Quando você permite desenvolver um relacionamento com uma pessoa fofoqueira, certamente acabará sendo traído. Não podemos conviver muito tempo com uma pessoa fofoqueira sem sofrer sérios danos.

 “Quem, Senhor, habitará na tua tenda? Quem morará no teu santo monte?

 Aquele que anda irrepreensivelmente e pratica a justiça, e do coração fala a verdade; que não difama com a sua língua, nem faz o mal ao seu próximo, nem contra ele aceita nenhuma afronta” (Sl 15:1-3).

 Existem vários requisitos para termos acesso à habitarmos na presença de Deus.

 Devemos andar em integridade; devemos fazer justiça; devemos falar a verdade em nossos corações. Depois se enumeram três coisas que não devemos fazer.

 Não devemos caluniar com a nossa língua.

Não devemos prejudicar ao nosso próximo e principalmente não devemos aceitar nada que venha afrontar ou denegrir a imagem de outros.

Não é suficiente não caluniar, precisamos aprender a não receber o caluniador.

Não devemos aceitar acusações contra alguém que conhecemos sem a presença desta pessoa. Não devemos comer este tipo de alimento porque está envenenado com a amargura do caluniador.

 4. Mentir

 A relativização da verdade é também um problema sério em muitas culturas.

 É comum ouvirmos alguém usando o termo: evangelásticamente falando.

 O que seria isto? Exagero ou mentira?

Aqui não existe muita margem para meios termos.

Ou dizemos a verdade ou mentimos. É preto ou branco.

 Aquilo que não é verdade só pode ser mentira. Precisamos aprender a chamar o pecado de pecado.

O problema é que temos muitas áreas cinzas na nossa maneira de racionalizar as coisas. Porém estas áreas cinzas de alguma forma pecam contra a verdade.

 Portanto se fundamentam em algum tipo de mentira.

Toda mentira procede do diabo.

 “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira” (Jo 8:44).

 “Há seis coisas que o Senhor detesta; sim, há sete que ele abomina: olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (Pv 6:16-19).

 Destas sete coisas que o Senhor aborrece, três delas estão relacionadas com a língua e com a ação de mentir:

- A língua mentirosa

- A testemunha falsa

- O que semeia contenda entre os irmãos

 Uma conseqüência aterradora acerca da prática da mentira é que amenos que esta doença da língua seja detida e curada coloca a pessoa numa situação de condenação eterna. Isto não deve ser menosprezado.

 “Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte” (Ap 21:8).

 Os mentirosos estão alistados com os abomináveis, homicidas, feiticeiros, etc.

 Não existe uma escapatória: a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre.

 A menos que esta enfermidade da mentira seja detida e curada o resultado será a morte eterna.

 “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira” (Ap 22:15).

 Esta é uma questão que muitos de nós precisamos enfrentar:

 Estou disposto a ser curado desta enfermidade moral da mentira ou estou preparado para perder a minha alma para sempre?

 Para enfrentar a mentira precisamos analisar algumas causas de suas causas:

- Orgulho

- Medo

- Fuga de fortes rejeições / Fantasias

- Egoísmo / falta de caráter

 5. Lisonja

 “Salva-nos, Senhor, pois não existe mais o piedoso; os fiéis desapareceram dentre os filhos dos homens. Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobre. Corte o Senhor todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente” (Sl 12:1-3).

 A Principal característica do infiel é a lisonja.

 Lisonjear é agradar com o intuito de enganar.

 Nesta passagem Davi está falando do estado de decadência moral do gênero humano. Homens realmente piedosos estão escassos.

 As pessoas que realmente são fiéis de coração você conta nos dedos. A falsidade e a lisonja tornam os relacionamentos artificiais e o discipulado ineficaz. A bíblia pronuncia um julgamento de Deus sobre os lábios lisonjeiros: serão cortados por Deus.

 “A língua falsa odeia aqueles a quem ela tenha ferido; e a boca lisonjeira opera a ruína” (Pv 26:28).

 Se escutamos e aceitamos a lisonja, ou se chegamos a ser lisonjeiros, o final será a ruína.

 “O homem que lisonjeia a seu próximo arma-lhe uma rede aos passos” (Pv 29:5).

 Depois de muitos anos no ministério, tenho aprendido na prática como isto é real.

 Toda pessoa que se aproxima através de lisonjas está disfarçando motivações corrompidas.

 A bíblia explica que por trás de toda atitude lisonjeira existe uma rede, uma armadilha.

 É aqui que muitos de nós podemos ser levados a compromissos ou relacionamentos totalmente fora do propósito de Deus. Este, inclusive, é uma das principais estratégias do espírito de sensualidade.

Jamais se esqueça disto: “e a boca lisonjeira opera a ruína”. “O homem que lisonjeia a seu próximo arma-lhe uma rede aos passos”.

 6. Fala precipitada

 “Vês um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o tolo do que para ele” (Pv 29:20).

 Se somos precipitados em nossas palavras, nossa condição é pior que a de um tolo.

A Bíblia nos conta a história de um homem que uma vez apenas se precipitou com as suas palavras e o preço disto foi muito alto. Este homem foi Moisés.

 Deus lhe falou para ir diante dos filhos de Israel e falar à rocha, e ela brotaria água.

Porém ele já estava tão irritado com o povo que precipitadamente lhes disse:

 “Moisés e Arão reuniram a assembléia diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes! Porventura tiraremos água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu água copiosamente, e a congregação bebeu, e os seus animais” (Nm 20:10,11).

 Depois de ofender ao povo se precipitando com palavras de indignação humana, ele faz o que Deus não lhe mandou fazer. O pior da palavra precipitada é que ela sempre leva a um ato de desobediência a Deus. A precipitação é o sintoma nítido de um comportamento descontrolado. Satanás sempre entra pela porta do descontrole.

Este ato de precipitação e desobediência custou a Moisés o privilégio de introduzir o povo na terra prometida. Isto foi descrito pelo salmista:

 “Indignaram-no também junto às águas de Meribá, de sorte que sucedeu mal a Moisés por causa deles; porque amarguraram o seu espírito; e ele falou precipitadamente com seus lábios” (Sl 106:32,33).

 Um espírito irritado nos faz precipitar com as palavras falando imprudentemente e sem sabedoria. Estas palavras apressadas nos custam muitos privilégios e bênçãos.

 Se Moisés teve que pagar um preço alto por uma única palavra precipitada, tenhamos muito cuidado para não precipitarmos em situações que venham a nos custar muito caro em relação ao mundo espiritual.

 7. Difamação, a maledicência

 “abençoai aos que vos perseguem; abençoai, e não amaldiçoeis” (Rm 12:14).

 “Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujos queixais são facas, para consumirem na terra os aflitos, e os necessitados entre os homens” (Pv 30:14).

 O poder da morte e da vida está na língua. Bênção e maldição estão diretamente ligadas às palavras que falamos. Quando, por exemplo, pais praguejam contra seus filhos, além disto ferir emocionalmente os filhos, eles estão liberando uma perseguição de natureza correspondente à estas pragas.

Toda pessoa que tem o hábito de amaldiçoar é porque já carrega estas mesmas maldições que verbalizam. Esse é o processo da propagação da ferida.

 Maledicência vem da carnalidade e do orgulho.

O orgulho cresce através das feridas e se manifesta pela maledicência.

Onde existe maledicência existem feridas e onde existem feridas existe orgulho.

As pessoas se tornam duras, críticas e sem misericórdia.

 A pessoa ferida desiste do amor e passa a ferir com a mesma arma que foi ferida.

 Esse é um terreno fértil para a liberação de maldições e demônios.

Na cultura judaica, palavras não são apenas palavras, são também mensageiros: “Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes o rei, nem tão pouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes ao rico: porque as aves dos céus levariam a voz, e o que tem asas daria a notícia da palavra” (Ec 10:20).

 A amargura é contagiosa, podendo tornar-se epidêmica:

 “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hb 12:15).

 A amargura é um veneno que mata primeiramente a própria pessoa.

 Um quadro de amargura crônica invariavelmente produz maledicência. A maledicência é o sintoma da maldição, da ferida, da dor.

 O veneno da amargura é destilado pela língua, afetando e contaminando outros.

 Maledicência é o elo da maldição que prende as gerações. A morte anda de palavras.

 A maledicência é o veículo da morte e a ferramenta demoníaca que faz uma maldição perpetuar-se.

O diabo tem o maior interesse em manter pessoas feridas principalmente dentro da Igreja. Essas pessoas poderão facilmente ser seus “agentes secretos”. Pessoas críticas estão freqüentemente amaldiçoando pelas costas. A maior arma do diabo é, nada mais, nada menos, a boca do crente. Portanto, a Bíblia nos adverte: Se obraste loucamente, elevando-te, e se imaginaste o mal, põe a mão na boca. Porque o espremer do leite produz manteiga, e o espremer do nariz produz sangue, e o espremer da ira produz contenda. (Pv 30:32-33.)

 8. Murmuração

 Talvez esta seja a mais sinistra de todas as enfermidades da língua.

 Murmuração pode se tornar algo viciante escravizando a pessoa na auto-piedade, insatisfação e até ódio de si mesmo. Murmuração não é apenas um sintoma, mas um tremendo catalizador de um processo depressivo.

 “Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto!

Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presaNão nos seria melhor voltarmos para o Egito? E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos para o Egito. Então Moisés e Arão caíram com os rostos por terra perante toda a assembléia da congregação dos filhos de Israel” (Nm 14:1-5).

 “Também desprezaram a terra aprazível; não confiaram na sua promessa; antes murmuraram em suas tendas e não deram ouvidos à voz do Senhor

. Pelo que levantou a sua mão contra eles, afirmando que os faria cair no deserto” (Sl 106:24-26).

 Através da murmuração ao invés de crescermos com as provas, somos literalmente destruídos por elas. Na hora da guerra, no momento da fé, não existe coragem, não existe ousadia, simplesmente a derrota é vomitada através da murmuração.

 Toda uma geração morreu no deserto devido principalmente à murmuração.A murmuração repele a vitória e nos afasta das promessas de Deus.

 “E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para morrermos no deserto? Pois aqui não há pão e não há água: e a nossa alma tem fastio deste miserável pão. Então o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o mordiam; e morreu muita gente em Israel” (Nm 21:5,6).

 Na versão de Paulo, ele coloca da seguinte maneira: “E não tentemos a Cristo, como alguns deles o tentaram, e pereceram pelas serpentes. E não murmureis, como alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor” (I Co 10:9,10).

 Paulo explica que cada vez que murmuramos em relação às provas que Deus nos submete, estamos provocando a Deus contra nós mesmos.Ele adverte: “Não tentemos a Cristo”. A murmuração é a voz da rebelião, do medo, da incredulidade. Murmurar é literalmente fazer pirraça com Deus, bater o pé e se revoltar.

É comum ouvirmos pessoas ao passar por provas vomitarem sua própria derrota dizendo: não agüento mais, vou desviar, não fico mais nesta igreja, esta liderança não se importa comigo (se importe com ela através de suas orações, posicione-se como guerreiro), Deus não me ama.

 Isto é tão nojento, nocivo e fatal como a picada de uma serpente.

Precisamos parar de apostar nas mentiras do diabo e passar a crer nas verdades de Deus. Chega de crer nas dúvidas e duvidar das nossas crenças em Deus. Chega de derrotismo, pessimismo, auto-piedade e inferioridade. Vamos tomar o troféu da vitória, andando no poder da ressurreição de Cristo.

Chega de diminuir o que Cristo fez por nós, culpando outros.

 Não tentemos a Cristo. Quanto maior for a nossa justiça própria neste processo, mais distantes estaremos do arrependimento. Deus nos aconselha a ter nojo da nossa justiça própria considerando-a como trapos de imundícia.

NUNCA DEVEMOS REAGIR A UMA PROVA DE DEUS PONDO DEUS À PROVA.

Se alguém pode estar errado em alguma situação, este alguém jamais será Deus.

Se a suspeita de Deus é algo forte em nós devemos procurar raizes de idolatria ou até mesmo imoralidade.

9. Condenação. Esta é a pior de todas as enfermidades da língua.

 Algumas leis em relação a isto:

 Tu que julgas, praticas o mesmo.

Seremos condenados pelas nossas próprias palavras

Ex: Davi

 CONCLUSÃO

 Talvez a terminologia mais adequada para todas estas enfermidade da língua seria “pecados da língua”. A língua é um dos principais membros através do qual podemos cometer as mais abomináveis transgressões contra Deus. As consequências destas transgressões como vimos são terríveis. A língua pode causar danos mortais, a indivíduos, relacionamentos, casamentos, igrejas, traumatizar a personalidade, o caráter e a identidade de muita gente.

 Atenciosamente

                               Missionário Adriano Fernandes

 

 

Meditar não é uma obrigação mas um estilo de vida de cada adorador!

Escutar a Deus